terça-feira, 30 de junho de 2009

Rolling Stones - Revista Pop, agosto de 1975. Extraido do blog VELHIDADE de Eduardo Menezes




http://velhidade.blogspot.com/2009/06/rolling-stones.html

Sexta-feira, 26 de Junho de 2009
Rolling Stones
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QUEM: .......... Rolling Stones
O QUE: .......... Faça a sua viagem com os Stones
QUANDO: ..... Agosto de 1975
ONDE: ........... Revista Pop
EDITORA: ..... Abril

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Participação no 8º Giro de Comunicação da UniUv 3

Uma noite para ficar marcada na memória dos acadêmicos de Comunicação Social

Repórter: Bárbara Sales

Terça-feira, 16 de junho de 2009, tornou-se uma noite histórica para os acadêmicos do curso de Comunicação Social do Centro Universitário de União da Vitória (Uniuv). Nesse dia, os cursos contaram com a presença, na segunda etapa do 8º Giro da Comunicação, de um dos grandes nomes da comunicação brasileira: Hélio Campos Mello.

Com uma experiência de quase 40 anos dedicados à comunicação, Campos Mello fez um resumo de sua carreira como fotógrafo e jornalista nos principais veículos de comunicação brasileiros e também de suas coberturas jornalísticas mais marcantes. Além disso, ele contou sobre o processo de criação da revista Brasileiros, da qual é sócio-fundador.

Durante a palestra, os acadêmicos ouviram atentamente os relatos de Campos Mello sobre a época em que foi correspondente de guerra cobrindo a invasão americana no Panamá e também a Guerra do Golfo, em 1991, um dos períodos mais marcantes de sua carreira. “Sempre tive uma atração por fotografia de guerra. É místico, desafia a morte. Tinha atração pelo perigo, hoje não tenho mais”, comentou.
Campos Mello falou ainda de suas experiências nos meios de comunicação brasileiros. “Cheguei na IstoÉ quando a revista tinha um mês e lá fiquei por 12 anos. Comecei como fotógrafo e acabei como diretor de redação, graças a chatice de Mino Carta”, brincou.

Sobre a revista Brasileiros, publicação mensal de reportagens, o jornalista falou aos acadêmicos sobre as dificuldades de se fazer uma revista com essa característica e ainda ser independente, diferente de todas as publicações semanais conhecidas no País. “Quando saí da IstoÉ, estava cheio de ver as revistas e os jornais mostrando apenas o lado ruim do Brasil. Temos que olhar o Brasil com olhos mais interessados do que mal humorado”, disse. Ele ressaltou que por mostrar o Brasil com uma visão diferente, são acusados de ser uma revista ‘chapa branca’. “Tragédias e denúncias vemos todos os dias nos jornais. Precisamos enxergar as coisas boas do Brasil, para que possamos sentir orgulho de sermos brasileiros”, completou. Para Campos Mello, a Brasileiros é uma massa de modelar. “Modelamos ela a cada mês, sem vergonha de expressar paixão, convicção e atitude”, afirmou.

Participação no 8º Giro de Comunicação da UniUv 2

Brasileiros: a revista que nasceu da paixão pelo jornalismo com convicção e atitude

Repórter: Veridiane Sander

Foi com essas palavras que o gerente de parcerias e assinaturas da revista Brasileiros, Mario José da Silva, começou sua palestra na quarta-feira, 17, na sala de eventos do Centro Universitário de União da Vitória (Uniuv), finalizando a segunda etapa do 8º Giro da Comunicação. Silva enfatizou os objetivos da Brasileiros e ressaltou que ela nasceu da paixão por um jornalismo com convicção e atitude. “É a criação de gente que acredita que o jornalismo é um jeito de expressar paixão”, disse. Segundo Silva, a Brasileiros valoriza os ensaios do autor, sem se deixar levar por intelectualismo arrogante e sem ter vergonha de ser bonita e vibrante.

Durante a palestra ele contou que, mensalmente, são vendidos 12.500 exemplares da revista, sendo distribuídos aos mais diferentes públicos como empresários, acadêmicos, executivos de agências de publicidade e de grandes empresas, diretores das principais universidades nacionais, governadores, prefeitos entre outros. “O público-alvo da revista são, principalmente, os cidadãos brasileiros que buscam informação confiável, não sensacionalista, mas profunda, porém leve para quem lê”, comentou. Silva disse ainda que o que mantém a Brasileiros é a paixão pelo que seus 21 funcionários fazem, além da humildade de saber que ninguém faz nada sozinho. “A revista é um trabalho de todos, pois um depende do outro e todos juntos fazem o resultado final”, afirmou.

Entrando para a equipe da Brasileiros

Palmeirense, apaixonado pelos Rolling Stones, casado com Tati e pai da Laressa e do João, Silva conheceu a Brasileiros em seu primeiro número em uma das tantas bancas de jornal que visita em São Paulo. “Carreguei exemplares por muito tempo e adorava a revista. Até que lá pela edição 11 ou 12, fiz uma visita a redação da Brasileiros para fazer uma entrevista com Helio Campos Mello, dono da revista. Enquanto falava com ele, passou atrás de mim a Patrícia, mulher do Hélio e sócia dele na revista, dizendo que eles não tinham ninguém que colocasse a revista na mão do leitor. Imediatamente falei: se quiser, eu faço isso!”, contou. Foi assim que Silva entrou para a equipe da Brasileiros, onde atualmente é gerente de parcerias e assinaturas. Ele explica que seu objetivo é procurar, todos os dias, uma nova maneira de mostrar aos leitores o que o pessoal da redação coloca em suas páginas.

Participação no 8º Giro de Comunicação da UniUv.

Mutação genética na maneira de informar: uma questão de sobrevivência para enfrentar a internet

Repórter: Clayton Burgath

No 8° Giro da Comunicação do Centro Universitário de União da Vitória (Uniuv), nas noites de 16 e 17 de junho, ocorreram palestras com profissionais da revista Brasileiros, com sede em São Paulo. No dia 17, Mário J. Silva, que versou sobre o comercial e a divulgação da revista, contou que na maioria dos meios de comunicação o maior problema está na captação de recursos para a expansão de um determinado veículo. “Não é uma revista que busca atrair o leitor com matérias bombásticas, como acontece em certas revistas. Nossa linha editorial exige de nosso público um requisito básico: gostar de ler, ler muito. Nossas reportagens são, em sua maioria, extensas, pois levam a uma reflexão, ao despertar”, comenta Silva.


A influência da internet na comunicação

Questionado sobre a influência da internet em meios de comunicação impressa, como a revista Brasileiros, que tem uma periodicidade mensal, além de exigir matérias atraentes ainda concorre com o imediatismo dos portais de notícias, Silva comenta que a Brasileiros, justamente por ser uma revista mensal, ainda não está sendo afetada. “Temos nosso site (www.revistabrasileiros.com.br) que nos serve de janela para atrair novos leitores da versão impressa”, afirma. Segundo ele, se bem usado, o site pode ser uma ferramenta de propaganda da revista, mas precisa constantemente ser atualizado. Ele conta que algumas matérias mencionadas na versão on-line somente constam na íntegra na versão impressa. Além disso, a revista usa seus inúmeros contatos de e-mail para envio de matérias.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Uma semana muito boa.


Agradeço a todos de União da Vitória e da UniUv que tornaram a minha presença e a do Hélio tão gratificante. Aos alunos todos um abraço especial. Continuem na sua busca da excelência em jornalismo.

Uma visão.


Uma visão da Baixada Santista em São Paulo. Na foto, em primeiro plano, Praia Grande. Subindo vemos São Vicente com destaque para a Ilha Porchat. Um pouco mais adiante Santos e sua baia. Findando a imagem vemos o Guarujá com toda a praia da Enseada na foto. Imagem feita por Mario em 19/06/09.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

A mão.


A mão. Estendida para União da Vitória/PR.

Amigos de União da Vitória




Em todas as viagens que faço para representar a Brasileiros pelo Brasil, tenho sido presenteado com novos amigos. Em União da Vitória/PR, nestas imagens, há apenas alguns deles. Mas são tantos mais que precisarei uma enorme galeria de fotos para que possa apresenta-los todos. Um grande abraço para Paulo, Fahena, Angela, Ana, Celli, Camila, Carlos, Murilo e Fabio. Esqueci de alguém ai das fotos? Me perdoe. Ainda estou um tanto cansado e com curta memória. Assim que eu tiver aqui mais imagens prometidas por um certo fotografo polaco, postarei.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

União da Vitória/UniUv

Hoje é meu último dia aqui com esses novos amigos que fiz na breve estada em União da Vitória para participar do 8º Giro de Comunicação com os alunos e professores da UniUv.

Quatro dias cheios e alegres. Ainda escreverei mais a respeito, mas por hoje quero deixar registrado meu sincero agradecimento a todos daqui que se empenharam tão diligentemente e inteligentemente para realizar essa nossa participação.

A palestra do Hélio Campos Mello foi com certeza uma das que ele mais sentiu prazer em fazer. Alunos e professores com silêncio respeitoso por sua carreira e perguntas que o faziam ter de pensar para responder. Após a palestra o jantar foi daqueles momentos únicos, onde é possível juntar pessoas simples para uma conversa descompromissada.

Medimos o sucesso de nossa participação não através dos números frios de quantas assinaturas conseguimos, mas quantos amigos novos incluímos em nossas vidas. E são muitos. Que me desculpem os que se virem fora de minha lista, mas garanto que é apenas por causa de minha curta memória para registrar nomes.

Muito obrigado Jucelli, Camila, Carlos, Barbara e a todos os alunos com quem tive o privilégio de conviver; logo seremos companheiros de trabalho em alguma redação do Brasil.

Obrigado professores Paulo, Lucio, Angela, Ana, Faena(aqui abro um parênteses: Faena, sua energia é encantadora!)

Que pena! Há tantos rostos que me vem a mente agora, mas que eu infelizmente ainda não consigo associar a um nome! Muito, muito obrigado a esses amigos novos que ainda me são anônimos.

Obrigado ao pai do Carlos, Mario como eu, que não esqueceu de sua promessa. Obrigado ao Mario Jr. por ter tido paciência com minha conversa desde Curitiba até Canoinhas.

Enfim, obrigado a todos vocês e espero nos reencontrar pessoalmente em breve!

Um grande abraço a todos e coragem para continuar seguindo firme na construção de seus sonhos.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Jornalismo-reportagem: a Brasileiros vai lá

Eu sinto muito orgulho de trabalhar numa revista como a Brasileiros. O texto abaixo, de autoria de Ricardo Kotscho, demonstra uma das vertentes do jornalismo praticado aqui que me satisfaz muito.

Fonte: http://www.revistabrasileiros.com.br/secoes/balaio-do-kotscho/noticias/725/

Jornalismo-reportagem: a Brasileiros vai lá
Brasileiros não telefona nem manda recados para saber o que está acontecendo de novo neste nosso imenso país: vai lá

Numa época em que boa parte do noticiário da velha e da nova mídia agora é produzida em entrevistas por telefone ou e-mail, com os repórteres saindo pouco de casa ou da redação, não deixa de ser alentador encontrar nas bancas uma revista como a Brasileiros, onde eu também trabalho, e que pode ser lida aqui no site ou mesmo no iG.

A edição de junho, com o cineasta José Padilha na capa - "Garapa - Cinema contra a fome" - já está nas bancas de São Paulo e, na próxima semana, vai ser distribuída nas principais cidades brasileiras.

Brasileiros não telefona nem manda recados para saber o que está acontecendo de novo neste nosso imenso país: vai lá. Desde o número zero, o objetivo de sua pequena equipe é mostrar personagens e cenários de um Brasil que não está na mídia.

Mês que vem, o sonho acalentado por toda uma geração de jornalistas brasileiros inspirados pela lendária revista Realidade, da Editora Abril, a melhor publicação impressa já criada no país, vai completar dois anos de vida.

É quase um milagre que uma revista mensal de reportagens, fora do main stream, sem a retaguarda de qualquer investidor capitalista, tocada apenas por jornalistas, sobreviva tanto tempo num mercado dominado por duas grandes empresas editoras e duas distribuidoras.

"Revista Brasileiros. Entenda profundamente." Este é o tema da belíssima campanha criada pelo Sergio Valente, da DM9DDB, já exibida na televisão e nos cinemas, que resume bem o espírito da revista. De fato, Brasileiros vai fundo nos assuntos e não economiza no espaço quando tem uma boa história para contar.

Na edição de junho, além da matéria de capa produzida no sertão do Ceará, onde Padilha filmou "Garapa", que ocupa 16 páginas, escrita por mim e com fotos antológicas de Manoel Marques, Brasileiros publica belas reportagens:

*"Revelações do assessor de Jango" - Contada por Washington Luiz de Araújo, a história de mais de meio século de vida do ex-deputado Cláudio Braga, cassado pela ditadura, que foi secretário particular de Jango em quase todo o tempo de exílio do ex-presidente e que hoje vive em Montevidéu.

* "O dia em que Sartre fundiu a cuca" - O repórter Alex Solnik resgata as cinco horas de entrevista, ao vivo, em francês, sem tradução e sem intervalo comercial levada ao ar numa TV brasileira no começo da década de 1960.

* "Os dois lados da Raposa Serra do Sol" - Com textos de José Cesar Magalhães e Daniel Veloso Hirata, e fotos de Fábio Braga, três jovens que se dedicam a "descobrir e registrar situações problemáticas e importantes do Brasil, mas nem sempre evidentes", a revista conta o que há por trás do conflito entre índios e arrozeiros em Roraima, no extremo norte do país.

Tem muito mais na 114 páginas da edição número 23, ainda com poucos anúncios, mas o suficiente para que a gente vá sobrevivendo nesta floresta de títulos que cobrem as nossas bancas de jornal.

Tema de várias teses de mestrado e TCCs (Trabalhos de Conclusão de Curso) em diferentes faculdades do país, a revista contraria a velha história de que brasileiro não gosta de ler textos mais longos. Se a história for boa e bem contada, lê, sim - e ainda faz pesquisa acadêmica

Por ter fé no Brasil e certeza de que este país tem jeito, apesar de todos os seus problemas e desafios seculares, os editores da revista comandada por Hélio Campos Mello, meu velho parceiro, fotógrafo de respeito, que foi por muitos anos diretor de redação da IstoÉ, publicam na última página, desde o primeiro número, a pergunta "Você acredita no Brasil?". Destaco duas respostas na edição que está nas bancas:

Danilo Santos de Miranda, diretor regional do SESC São Paulo:

"Sim, acredito! () "Em todos os meus papéis desempenhados como gestor, pai, eleitor e cidadão, atuei sempre com fé e segundo os princípios de que contribuímos de muitas formas para mudar o Brasil, a começar pela transformação do próprio olhar e pela forma como desejamos e expressamos ao mundo nossa maneira peculiar de lidar com a criatividade, com os prazeres e as dificuldades".

Danielle Matos Santos, 29 anos, assistente de cozinha:

"No Brasil eu acredito, mas não nas pessoas. Aqui ninguém respeita mais ninguém, as coisas estão muito difíceis. O Brasil é um país rico em terra, florestas e, principalmente em água doce. Já temos tudo, está aqui, mas as pessoas estão acabando com isso, não somente no Brasil, mas no mundo () Quer saber? Às vezes eu acho o Brasil uma bosta e, às vezes, uma maravilha, assim como a minha vida".

O preço da mercadoria? Apenas R$ 7,90, nas melhores bancas.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Lugares de São Paulo.




Avenida Nove de Julho e seu verde. Homenagem a Raul Cortez e visão interna da sede da Fecomercio.

Novo Cine Marabá.






Detalhes do novo Cine Marabá, na Avenida Ipiranga, São Paulo/SP.
Parabéns ao grupo PlayArte por apostar na revitlização não só desse histórico cinema, mas também no entorno do imóvel. É a cultura do cinema de rua voltando para a vida dos paulistanos.

Brasileiros na UnoMarketing





Mais uma parceria da Revista Brasileiros. UnoMarketing. 02/06 a 05/06/2009. Fecomercio - São Paulo/SP

terça-feira, 2 de junho de 2009

Exposição no Museu da Língua Portuguesa.

Museu da Língua Portuguesa recebe a França em grande exposição “O Francês no Brasil em todos os sentidos”
A partir de 11 de maio de 2009 em São Paulo

Museu Língua Portuguesa em São Paulo
Mostra trará pontos de contato entre as culturas brasileira e francesa; cenografia terá até uma rua parisiense no Museu da Estação da Luz

Foi aberta ao público, em 11/05, no Museu da Língua Portuguesa, a exposição “O Francês no Brasil em todos os sentidos”, primeira mostra binacional do Museu e também a primeira que não terá por tema uma obra literária ou autor. “Será um novo desafio que enfrentaremos com sucesso: levar ao público o diálogo entre duas culturas, não somente no universo literário e do idioma”, explica Antonio Carlos Sartini, diretor do Museu da Língua Portuguesa.

A curadoria também será franco-brasileira: à frente do lado francês do projeto, estão Henriette Walter, lingüista, e Benoit Peeters, teórico, crítico e roteirista. Pelo Brasil, a curadoria é do poeta e doutor em francês Álvaro Faleiros, com consultoria do escritor Milton Hatoum.

A exposição será permeada pelos pontos de contato dos idiomas e culturas dos dois países, Brasil e França. A começar por um pouco das origens comuns do idioma português e francês – e suas diferenças também. O público verá, por exemplo, como palavras de origem francesa foram absorvidas e transformadas pela língua portuguesa.

Culinária, moda, ciência, dança, música e literatura também serão abordadas, pois todas essas formas de arte no Brasil carregam uma forte influência da cultura francesa. O Francês no Brasil em todos os sentidos vai apresentar, também, como a nossa cultura assimilou e transformou as influências francesas de modo que muitas delas não são mais reconhecidas.

Será uma mostra com grande aparato cenográfico, dividida em 14 espaços expositivos diferentes, separados de acordo com o tema abordado. Além de uma cenografia muito especial (onde, por exemplo, será reproduzida uma típica rua de Paris), a exposição contará com recursos audiovisuais modernos para exibição de vídeos e áudios.

“Os curadores tiveram o maior cuidado de pensar uma exposição sobre o francês para pessoas que não falam tal idioma, já que grande parte dos nossos visitantes são estudantes. Entretanto, para os visitantes que dominam o francês a mostra trará boas surpresas também”, antecipa o diretor do Museu.

Sobre o Museu da Língua Portuguesa
Inaugurado em março de 2006, o Museu da Língua Portuguesa, da Secretaria de Estado da Cultura do Governo do Estado de São Paulo, foi criado pela Fundação Roberto Marinho no prédio da Estação de Luz, no Centro de São Paulo. Com aproximadamente 4 mil metros quadrados abertos para a visitação, que já receberam mais de 1,5 milhão de pessoas, o Museu da Língua Portuguesa apresenta ao público a história, a importância e as variações da língua Portuguesa, considerando-a como grande elo da identidade cultural do povo brasileiro. Além disso, oferece cursos e eventos para professores, estudiosos e público em geral, tudo sobre gestão da Poiesis – Organização Social de Cultura.

Serviço Museu da Língua Portuguesa

Endereço:
Praça da Luz, s/nº, Centro
São Paulo – SP
CEP: 01120-010

Contatos:
Telefone: (11) 3326-0775

E-mail: museu@museudalinguaportuguesa.org.br
Site: www.museudalinguaportuguesa.org.br

Horários
Bilheteria: de terça a domingo, das 10 às 17hs
Museu: de terça a domingo, das 10 às 18hs (não abre às segundas-feiras)
Obs: às últimas terças de cada mês, o horário é estendido até 22hs – bilheterias fecham às 21hs.

Ingresso: R$ 4,00 (quatro reais) – pagamento somente em dinheiro
Estudantes com carteirinha pagam meia-entrada
Isentos do pagamento de ingresso:

Professores da rede pública com holerite e carteira de identidade;
Crianças até 10 anos;
Adultos a partir de 60 anos.
Não há venda antecipada de ingresso.

Aos sábados a visitação ao Museu é gratuita.

Mais informações para a imprensa
Comunicare Consultoria de Comunicação
Adriana Cavalcanti – adriana@e-comunicare.com.br
Fabio Alberici de Mello – fabio@e-comunicare.com.br
Vivian Teixeira – vivian@e-comunicare.com.br
Tel.: (11) 5594 4174
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segunda-feira, 1 de junho de 2009

Em primeira mão, a capa!


A capa da edição 23 da Brasileiros em primeira mão.

Indignação!!!!!!

Um elemento que se julga superior enviou para mim um e-mail com a seguinte frase:
"Que no Nordeste só tem vagabundo é um fato. Se fossem trabalhadores, os estados do Nordeste estariam melhores do que São Paulo."

Minha resposta foi a que segue:


Deixando totalmente de lado a questão politica, falo apenas como cidadão deste tão grande país.

Sou nordestino, legitimo!! Nascido em casa, numa pequena e pobre cidade do interior pernambucano nos idos de 1967. Meu pai era como a grande maioria de sua época: pobre, com baixa escolaridade e sem perspectivas de melhora enquanto residente em Água Preta/PE. Mas havia algo dentro dele e de minha mãe que o impulsionou: o desejo de dar um futuro, senão imediatamente melhor, mas com possibilidades maiores ao seu primeiro filho. Os dois empenharam-se então numa arriscada viajem na época de Pernambuco até São Paulo. Eu tinha pouco mais de um ano de vida. Ao chegar aqui, este dito "vagabundo" apenas por ser nordestino, tornou-se peão de obra. Logo, graças a sua força interior e força física, já era encarregado de obras, sendo o responsavel por centenas de outros trabalhadores "vagabundos" que chegaram do nordeste com a mesma intenção de melhora na vida. Esse senhor, meu pai, chamado de "vagabundo" só por que nasceu no nordeste do país, deixou escrito de forma eterna seu nome em São Paulo através do concreto de obras feitas para os paulistanos de raça "pura e superior": Rodovia Imigrantes, Barragens e Eclusas do Rio Tiête, Metrô de São Paulo, linhas de transmissão de energia que ligam São Paulo ao sistema Furnas (algumas de suas unidades inclusive dentro das terras dos "vagabundos") etc. Suou todos os dias de sua juventude desde o raiar ao anoitecer, envelhecendo e construindo, ombro a ombro com "vagabundos" trabalhadores nordestinos, mineiros, capixabas, sulistas e até paulistas o estado em que hoje moram alguns que se consideram mais "puros, superiores, trabalhadores e inteligentes" que seus iguais. Eu sou nordestino! Eu não sou "vagabundo", meu pai não é "vagabundo", minha mãe não é "vagabunda", meu avô, minha avó, meus tios não são "vagabundos". Todos, absolutamente todos da minha família são trabalhadores que enfrentam suas dificuldades e adversidades e aproveitam suas conquistas com total honestidade, labuta e muito, mas muito mesmo, amor ao próximo. Amor ao próximo explicito em suas prontas ajudas a todo e qualquer cidadão, independente de sua origem. Minha família me ensinou assim! Eu ensino assim aos meus filhos, aos meus amigos, aos meus colaboradores em meu trabalho. Eu ajo assim com a minha esposa! Eu sou nordestino e não sou vagabundo!!!!!! Não admito que minha família e meus conterrâneos sejam chamados assim!!!!!